quinta-feira, 16 de abril de 2009

SAÚDE DA MULHER E DO HOMEM 2

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A Mulher e a contracepção
Toda a Mulher tem o direito básico de decidir livremente, mas de forma responsável, por uma gravidez e deve exigir o acesso a todos os meios de contracepção e informação actualmente disponíveis.A gravidez deve ser uma opção, reflexo da liberdade actualmente alcançada e não um acto simbólico ou um destino que lhe foi imposto durante milénios, quando era impensável que a sexualidade pudesse ser separada da reprodução.No entanto, cerca de 500 milhões de mulheres em todo o mundo não têm esta possibilidade e, por isso, o risco de mortalidade materna ou de graves consequências, tanto físicas como psíquicas, resultantes de abortamentos provocados, irá continuar a aumentar.Esta tendência só será alterada se forem tomadas medidas que facilitem o acesso de todas as mulheres ao planeamento familiar, universalmente aceite como um direito humano básico, um elemento fundamental para a saúde e bem-estar e para a harmonia familiar, constituindo, deste modo, um factor importante na emancipação da Mulher. Controlo médico da contracepção Todos os métodos contraceptivos, actualmente disponíveis, são seguros, eficazes e adequados à maioria das mulheres, embora as necessidades contraceptivas variem de mulher para mulher.Da adolescência ao climatério, a mulher necessita de contracepção que lhe permita o livre exercício da sua sexualidade sem a penalização de uma gravidez não desejada. A jovem tem de saber que as relações sexuais desprotegidas podem conduzir a uma gravidez e a doenças sexualmente transmissíveis e que ambas podem ser prevenidas por métodos contraceptivos eficazes, inócuos, reversíveis e de fácil acesso: a pílula e o preservativo. Está comprovado que a maioria dos adolescentes utiliza métodos que não necessitam de controlo médico nem conselho dos adultos porque estão numa etapa da vida em que começam a defender a sua própria autonomia e os métodos que utilizam são frequentemente ineficazes ou mal utilizados.Para evitar a gravidez na adolescência, a mortalidade e morbilidade que dela podem resultar e a propagação das doenças sexualmente transmissíveis, os jovens devem ter livre acesso às consultas de planeamento familiar e a uma educação sexual adequada.Contraceptivo ideal? Não existe um contraceptivo ideal para as adolescentes consideradas como um grupo, mas a pílula é o método desejável, pela sua eficácia, porque as consequências sociais, médicas e psicológicas da gravidez nesta etapa da vida, ou um eventual aborto, ultrapassam quaisquer riscos que ainda possam existir.Novas substâncias foram recentemente introduzidas, com menor impacto no peso, enxaquecas e outras perturbações que levam a mulher a parar a pílula. São muitas as opções disponíveis que permitem uma escolha mais ajustada ao perfil de cada mulher.O método contraceptivo só deve ser escolhido quando, após exame clínico e ginecológico, que inclui uma citologia do colo, exame mamário e após análises bioquímicas adequadas, sejam discutidos os riscos e os benefícios do método mais desejado pela mulher.
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