domingo, 16 de agosto de 2009

O QUE É O CÂNCRO

Câncer é um termo genérico usado para designar qualquer tumor maligno. No entanto, é melhor entendido como um conjunto complexo de doenças que podem afetar qualquer órgão do corpo, tendo como característica principal o crescimento celular anormal e desenfreado.
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa da célula; o citoplasma, que constitui o “corpo” da célula; e o núcleo, onde fica o material genético. O câncer começa com o dano ao DNA, material primário da composição genética. Este dano pode ser herdado de familiares ou, mais comumente, causado por fatores de agressão externos, como o cigarro.
Essa alteração nos genes (mutação) pode levar à perda da regulação do crescimento celular, que passará a acontecer de forma descontrolada. A célula cancerosa, geralmente, cresce de maneira relativamente rápida, formando tumores.
Os tumores podem surgir de forma localizada ou se espalhar, invadindo os tecidos vizinhos. Além disso, podem lançar células cancerosas na circulação sanguínea ou linfática, alcançando outros órgãos à distância e disseminando a doença pelo corpo. Este último processo é chamado de metástase. Dependendo do tipo de célula que forma o tumor, as metástases podem ocorrer de forma mais rápida, mais lenta ou podem não acontecer.
Os sinais e sintomas da presença do câncer no organismo dependem de alguns fatores:
localização primária;
extensão local e relação com estruturas normais;
presença de metástases;
condições básicas de saúde do paciente.
Em algumas ocasiões, o tumor primário pode produzir substâncias biologicamente ativas que atuam à distância, acarretando distúrbios na função endócrina, na regulação do metabolismo corporal ou no sistema nervoso central, o que causa as chamadas síndromes paraneoplásicas.
É importante saber que o diagnóstico de câncer só pode ser definido após uma avaliação de amostra tecidual ou citológica feita por um patologista. O material para análise pode ser conseguido através de vários métodos, como aspiração por agulha, coleta de líquidos corporais por punção, biópsias teciduais e ressecção do tumor primário através de cirurgia. Este material coletado é, então, processado para ser incluído em um bloco de parafina, que, após ser cortado, dará origem a várias lâminas. Elas são levadas a análise no microscópio, na tentativa de que sejam percebidas alterações celulares típicas dos tumores malignos.
Na maior parte dos casos, o patologista é capaz de diagnosticar um tipo específico de câncer. Em casos de diagnóstico - ou de classificação - mais difícil, são necessários testes complementares nas lâminas, usando marcadores específicos dos tumores, o que chamamos de análise imunohistoquímica.
*As informações contidas nesta página não substituem a orientação de um especialista

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